segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

PRIMEIROS PASSOS PARA SEU HOME STUDIO

Escolhendo seu espaço: Criar um grande espaço é difícil em um Home Studio. É óbvio que seu quarto, ou apartamento não foi projetado como um estúdio. Neste tutorial você vai aprender o básico de acústica e como fazer o seu som soar melhor.
Antes de iniciar seu projeto você deve entender o básico de isolamento e acústica.
Quando você escolhe o espaço para ser seu Home Studio, seu objetivo deve ser o de fazê-lo o mais neutro possível. Quando você grava, você quer que seu som seja a melhor representação do que está sendo tocado. Você também quer que seu quarto ou sala seja bem preciso na mixagem. Um ambiente neutro é muito importante.

Absorção: Absorção das ondas sonoras através do ouvido humano.
Com o uso de materiais acústicos apropriados você vai “afinar” sua sala e conseguir produzir belos sons. Um dos meios mais fáceis de se absorver um som é usando carpetes.
O carpete é ótimo para absorver frequências altas mas já não é tão bom para absorver frequências baixas.

Isolamento: Se você tem vizinhos, o isolamento é uma coisa muito importante a se considerar. Seja apenas ouvindo um som através dos monitores ou ensaiando com a banda, manter o som sob controle é extremamente importante.

As placas para isolamento acústico são feitas com espuma flexível de poliuretano especiais para absorção de sons, atenuando sua reverberação.
Outra dica: Não é o caso forrar todo o ambiente com essas placas pois seu som vai ficar muito abafado. O ideal é ter um som sem reverberação na sala mas não um som totalmente abafado. Tem que testar, afinal o que estamos fazendo aqui é tentar acertar o som da sala o mínimo possível para você possa trabalhar em suas gravações.
Obs: Caixa de ovo não adianta nada para acertar o som da sala.

Difusão: Espalhar o som pela sala vai fazer com que você consiga o melhor ambiente para seu Estúdio. Com uma difusão baixa, o som pode se acumular em certas áreas da sala, gerando um som distorcido nesses pontos.Básicamente os materiais necessários são: placas especiais e carpete.É obvio que estamos tentando apenas adequar um ambiente. Claro que construir um ambiente próprio seria muito melhor, com paredes duplas, piso suspenso e teto não paralelo ao chão. Mas isso já é uma outra história!

Vizinhos satisfeitos
Se você é como eu que aluga, você tem vizinhos que preocupam. Ser educado com seus vizinhos e suas necessidades quando você está gravando é muito importante, pois nada é pior do que seu senhorio vir te dizer que você não pode mais alugar seu espaço pois seus vizinhos não aguentam.

Testando seu Isolamento
A primeira coisa a fazer é escutar. Toque algo em um volume normal e ande pela sala e corredores. Se você pode ouvir do lado de fora quando a porta está fechada, provavelmente seus vizinhos também. Neste caso é melhor considerar um bom par de fones de ouvido para suas mixagens. 

sábado, 29 de dezembro de 2012

REVIEW GUITARRA IBANEZ RG 350DX




Construção:

A RG350 foi fabricada na Indonésia como consta em uma espécie de selo (pintado na madeira) de fabricação com o número de série e o modelo da guitarra, localizado na parte de trás do headstock. O corpo é de Basswood com acabamento em Flamed Maple Top na cor preta, o escudo e uma especie de aluminio escovado, muito bonito. O braço em "U" tem 24 trastes e é constituído por três peças de Maple com escala na cor em rosewood, que proporciona uma pegada muito, mais muito confortável, principalmente para os fritadores de plantão. As marcações são do tipo dente de tubarão. O braço se une ao corpo através de quatro parafusos na parte de trás. Os trastes são jumbo, muito bem instalados, bem polidos e que conferem um conforto enorme à guitarra pois, é necessário menos força para executar as notas e bends no braço. O hardware é de uma cor cromo-grafite, o que lhe dá uma aparência muito especial. As tarraxas são bem fieis e a trava no nut faz muito bem o trabalho de segurar a afinação. O acabamento é realmente primoroso.

Ponte:



A ponte é uma Edge III Pro. Sua cor é o cosmo crome (aquele grafite espelhado). Nunca abusei demais dessa ponte, mas as vezes em que "brinquei" um pouco ela se mostrou bastante confiável. A alavanca se prende suavemente à ponte através de um sistema de ímã, não tendo, portanto, aquela rosca que pode espanar no futuro, dessa forma é necessário apenas encaixar a alavanca e pronto! Para tirar, basta apenas puxar que ela sai suavemente. Você pode virar a guitarra de cabeça pra baixo e balançar bastante que a alavanca não cai. 

Captadores:

Essa guitarra vem equipada com dois humbuckers e um single da série Infinity, que são pelo que me disseram, captadores fabricados no Japão. A Rg350 possibilita uma gama de timbres bem extensa, o som é muito equilibrado, gostei bastante. O cap do braço é muito versátil, onde se consegue tirar timbres gordos de blues e cristalinos de Jazz e Funk. O single central chia um pouco com distorção, mais tem um timbre limpo bem legal. O cap da ponte produz um som afiado para solos "sujos", e os harmônicos gritam que nem criança com dor de barriga. A guitarra possui chave de comutação de captadores de 5 posições 4- Os dos humbuckers ligados com apenas
Em resumo poderia dizer que são bons captadores, mas não são captadores definitivos. No futuro, substituí-los seria uma boa pedida.



Geral:

A guitarra tem uma boa relação custo benefício. Tem uma construção que permite futuros upgrades, ótimo acabamento, é muito confortável, ótimo sustain e ponte de boa qualidade. 

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

PATCHS ZOOM G9.2tt e G7.1ut.


Segue aí abaixo um lista com mais de 500 patchs para as pedaleiras Zoom G9.2tt e G7.1ut.


Aproveitem!









https://excel.office.live.com/x/ExcelView.aspx?FBsrc=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fdownload%2Ffile_preview.php%3Fid%3D189481487858493%26metadata&access_token=100001903201261%3AAVJKo6AZZfOBg2okqnq4rh06A-tGZAUyFXWPgFulEKaALg&title=Patches+site+Giasso.xls

PEDAIS OU PEDALEIRAS


Quem nunca se deparou com esse questionamento?

 O que é melhor?
·         Qual o melhor custo x benefício?
·         Digital ou analógico?
·         O que é mais versátil?


Todas essas perguntas são respondidas em uma só palavra….
Resposta: DEPENDE!

Tudo vai depender do estilo que você toca, da quantidade de dinheiro que pretende investir no equipamento, da qualidade do timbre que deseja obter, da praticidade e facilidade de transporte, entre outros vários quesitos que devem ser levados em conta na hora de fazer essa escolha.

Primeira coisa a se avaliar: O que eu pretendo tocar?

Quando se tem um estilo musical definido, isto facilita um pouco as coisas na hora de optar por um set de pedais ou uma pedaleira. Você não vai precisar de milhões de simulações e efeitos se você toca em um cover de AC DC, por exemplo. Nestes casos o timbre está bem definido e deve-se optar por um bom amp, de acordo com estilo que se toca, e um set de pedais simples, que vão lhe proporcionar os recursos necessários para executar as músicas. As pedaleiras nesse caso PODEM acabar se tornando vilãs, lhe entregando milhões de opções que vão te deixar perdido na hora de programar um preset.
Agora se o caso é tocar em uma banda de baile, igreja, ou qualquer outro caso onde as variações e exigências de timbres são variadas, as pedaleiras podem se tornar um grande auxílio. Imagine o tamanho do set de pedais e a quantidade de amplificadores e guitarras que seria necessário carregar para tocar em um baile de formatura, por exemplo, onde se toca desde forró/axé até rock/heavy.

Segunda questão: Eu tenho um bom amplificador?

Se você ainda não conseguiu adquirir um amplificador de qualidade, as simulações de amplificadores de algumas pedaleiras podem ser a saída para se obter um som legal. Muitas pedaleiras também possuem a opção de ser ligada em linha direto na mesa/PA. Não se pode descartar a possibilidade de “ter” vários modelos de amplificadores top em uma caixinha de metal de menos de 5kg.
“Eu tenho um estilo definido, porém não tenho um bom amp” Neste caso a avaliação deve ser mais detalhada ainda, pois alguns pedais, por mais que tenham uma boa qualidade, podem não soar bem em certos amplificadores. Resumindo: Ligar um TS em um Meteoro de 10W não vai lhe dar um timbre alá SRV.

Terceiro: Aonde eu vou tocar?

Vários guitarristas pegam estrada e tocam nos mais diferentes lugares. Nesses casos nem sempre é possível levar o amplificador junto. Sendo assim, a pedaleira se dá melhor, pois é possível liga-la sem amplificador ou ainda liga-la no return de algum amplificador qualquer (usando as simulações). Os pedais, nesses caso, são mais complicados, pois, como já mencionado anteriormente, não “casam” bem com qualquer amplificador. Ou seja, o seu overdrive soa maravilhoso no seu amp, porém quando plugado em outro amp, com características diferentes, pode soar horrível.
Também é importante levar em conta a portabilidade e robustez dos equipamentos. Alguns pedais ou pedaleiras podem não ser muito resistentes para pegar a estrada, ou ser muito desajeitados de transportar.

Quarto: Quanto tenho pra gastar?

A verdade é que montar um bom set de pedais é relativamente mais caro do que se adquirir um multiefeitos. Voltando a primeira questão: só toco um estilo de música com um set simples, ex: wah, overdrive, compressor, delay. Para se montar este set compacto, com pedais de qualidade, será necessário um investimento médio de aproximadamente R$ 1500,00, preço próximo a uma pedaleira completa, que lhe fornece zilhões de efeitos. Ou seja, se precisa de bastante efeitos no seu set, uma pedaleira atenderá melhor às exigências do seu bolso. Porém se dinheiro não é problema, pedais podem ser uma alternativa melhor.

Por fim, e mais importante: Qual vai soar melhor?

É preciso lembrar que as pedaleiras SIMULAM pedais e amplificadores, ou seja, o sinal é processado e modificado digitalmente para se parecer com o som do equipamento original.  Não estou dizendo que vai soar melhor, nem pior. Vai soar DIFERENTE.

Muitos guitarristas abominam pedaleiras por causa desta questão: O timbre nem sempre é fiel ao do pedal. Isso era muito nítido nos processadores de efeitos mais antigos, onde os timbres eram extremamente “digitalizados” e pasteurizados e, comparados aos pedais, eram extremamente inferiores. Hoje em dia os processadores evoluíram bastante, chegando ao ponto de, certas vezes, não se conseguir distinguir o pedal original do som simulado da pedaleira.
A melhor saída com relação a esta questão é testar e comparar qual vai soar mais de acordo com aquilo que se espera.
Vale lembrar que é possível misturar as duas opções. Algumas pedaleiras possuem loop de efeitos onde se pode ligar pedais separados, adicionando-os à cadeia de efeitos.
Também deve se considerar o fator “sapateado”. Quando se tem um set com um grande número de pedais, sua operação em situações ao vivo pode se tornar complicada, pois é necessário pisar diversos pedais para chegar ao som desejado. Isso pode ser resolvido com um pedal switcher, porém é um ponto a mais para pedaleiras, onde pode-se alterar infinitos parâmetros em uma só pisada.

Abaixo deixo um vídeo bem legal nas palavras dessa mega cara aí:



quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

DICIONÁRIO DE EFEITOS E TERMOS


A/B BOX

1 - dispositivo para alternar um sinal para uma caminho (A) ou para o outro (B).
2 - Utilizado para divisão de sinal (Uma entrada e duas saídas)

AGUDOS (TREBLE)

Faixa de frequências que se situam na parte mais alta do áudio, a partir de aproximadamente 5 kHz.

AMPLIFICADOR (AMPLIFIER) (AMP)

Aparelho eletrônico que aumenta o nível de sinais elétricos e multiplicando o volume e a potência de um sinal de áudio com a finalidade de acionar alto falantes ou caixas acústicas.

AMPLIFICADOR DE POTÊNCIA (POWER AMPLIFIER)

Estágio de um amplificador de áudio que eleva o sinal de áudio fornecido pelo pré-amplificador a um nível de tensão e impedância adequados para impulsionar um alto-falante.

AMPLIFICADOR INTEGRADO (iNTEGRATED AMPLIFIER)

Usado para designar o conjunto pré-amplificador/amplificador de potência. Normalmente é usado somente o termo amplificador para designar este conjunto.

ANALÓGICO (ANALOG)

1: Sinal elétrico no qual a freqüência e o nível variam continuamente em relação ao sinal elétrico ou acústico original.
2: Sinal de áudio com nível e variação continua. Representada através de ondas.

ATIVO

1: Caixas com amplificação própria. (Exemplo: Caixas monitoras de estúdios)
2: Equipamento que necessita de energia elétrica externa para o seu funcionamento. (Exemplo: "microfones ativos" ou "direct box ativo".)

ATTACK (ATAQUE)
Um dos parâmetros de ajuste de um compressor (podendo aparecer também em noise gates e módulos de efeitos) refere-se ao tempo entre o inicio da atuação (quando o sinal sobe além do limiar de atuação escolhido) e a sua atuação total sobre este sinal. Trocando em miúdos, é onde você ajusta a velocidade em que você quer que o compressor comprima o sinal.

ÁUDIO-FREQÜÊNCIA
Faixa de frequências audíveis ou captadas pelo ouvido humano, compreendendo de 20 a 20.000 Hz, aproximadamente.

BASS (GRAVES)
Gama de frequências de áudio situadas abaixo de 2OOHz, aproximadamente.

BOOSTER (REFORÇADOR DE SINAIS)

O Booster "aumenta" a saída do sinal que recebe SEM DISTORCÊ-LO (pelo menos essa é a intenção). É muito usado para dar um reforço no volume da guitarra na hora do solo.
Ex: (treble booster) reforço de agudos; (mid booster) reforço de médios; (bass booster) reforço de graves e etc.

CHORUS

Poderíamos dizer que dá um "brilho", que adiciona uma dimensão sonora. Muito usado na década de 80 e em música pop. Técnicamente, este tipo de efeito adiciona ao som original o mesmo som após um pequeno atraso, que varia no tempo. A diferença entre Flanger e Chorus é o alcance das velocidades de oscilação.

CIRCUITO ATIVO

Circuito elétrico que contém em sua construção elementos ativos, componentes que necessitam de energia elétrica externa para o seu funcionamento. Circuitos integrados, transistores, válvulas eletrônicas e outros.

CIRCUITO PASSIVO

Circuito construído com elementos passivos que são componentes que não precisam de alimentação elétrica como resistores, capacitores, indutores e transformadores.

CLEAN

Som limpo, puro ou livre de ruídos e distorção. Em gravações significa arranjo musical organizado sem muitos instrumentos se sobrepondo.

COMPRESSOR

1: Equipamento destinado a controlar o nível de um som, ou seja, reduzir a sua faixa dinâmica, de forma mais rápida que as mãos dos operadores. Dependendo dos seus ajustes, pode:
·                limitar um som, estabelecendo um teto rígido do qual ele não passará.
·                comprimir o som atuando de forma mais suave, como um teto flexível;
·               realçar o som de um instrumento deixando que o operador deixe sua execução suave mais alta no mix por ter a segurança de que quando vierem os picos o compressor não deixará que sobrecarreguem a entrada da mesa; e
·                 abaixar automaticamente um som a partir do surgimento de outro qualquer.

2: Compressores são reguladores de dinâmica do sinal de áudio. Quando você tem um som com uma dinâmica muito forte (alternando momentos de alta e baixa intensidade, como uma orquestra, por exemplo) você tenderia a, mexendo no controle de volume, aumentar o som nas partes de baixa intensidade e abaixar nas partes de alta intensidade, deixando a música um pouco mais homogênea. Ou num instrumento isolado, não deixar que as partes de baixa intensidade sumam no contexto da banda e as partes de alta intensidade não se sobressaiam demais. Isso o compressor faz para você. Ele atenua o sinal a partir de determinado volume, fazendo com que possamos aumentar o som para ouvir claramente as partes de baixa intensidade e o compressor atua nas altas intensidades não deixando que o som ultrapasse o limite por nós especificado.
Isso resolve problemas como picos de voz ou para regular a dinâmica da caixa da bateria, por exemplo.

Vejamos o que faz cada parâmetro do compressor, inclusive para entendermos melhor como ele funciona:
(Os controles abaixo não são encontrados em todos os compressores, isso vai depender da marca e do modelo)
THRESHOLD: Neste parâmetro você define, em dB, aonde o compressor começa a atuar, ou seja, se você regular o Threshold em -20dB, quando o sinal atingir esta marca ele começará a ser comprimido.
RATIO: Aqui você especifica, depois que o compressor estiver atuando, qual a sua intensidade de atuação. A escala de medida é a seguinte: (número de dBs que entram) : ( número de dBs que saem - geralmente 1). Exemplo: 5:1 - A cada 5 dB que ultrapassa o ponto de Threshold o compressor manda na saída 01 dB, ou seja, quanto maior for o número da esquerda mais você estará comprimindo.
ATTACK: Define a velocidade em que o compressor começa a atuar depois do ponto de Threshold, geralmente em milisegundos. Ex: Para sons transientes (picos) o attack deve ser rápido senão o compressor não terá tempo de atuar.
RELEASE: Define a velocidade em que o compressor deixa de atuar no sinal de áudio, também em milisegundos. Um Release lento provoca maior sustain ao sinal, já que a nota continuará sendo comprimida durante o tempo de release mesmo que a intensidade caia abaixo do ponto de Threshold. Em notas seguidas temos o efeito de "ligado" entre elas.
IN/OUT: Neste botão ou chave você pode comparar o nível de entrada com o de saída (geralmente há um led luminoso com a escala de dBs).
OUTPUT: Aqui iremos compensar a atenuação do compressor no sinal de entrada, ou seja, o sinal entrou com um nível "x", foi comprimido e perdeu alguns dBs. Comparando o nível de entrada com o de saída com o botão IN/OUT iremos compensar essa perda aumentando o nível de saída no botão OUTPUT, o que nos dará maior volume nos sons de baixa intensidade enquanto os de alta são atenuados, controlando assim a dinâmica deste sinal.
HARD KNEE/SOFT KNEE: Determina se depois do ponto de Threshold o compressor atuará com uma curva de compressão forte ou suave .
ESTEREO LINK: Em compressores estéreo, existem dois módulos individuais para processar cada canal, fazendo com que você possa comprimir dois sons mono distintos, ou os canais L e R de um som estéreo, utilizando, se necessário regulagens diferentes em cada canal. Quando isso não é necessário, você pode acionar a chave de "link" e fazer com que regulando o canal L, automaticamente essa regulagem atue também no canal R.
LIMITER: Esse controle substitui o ajuste do RATIO, fazendo com que não passe som acima do ajuste do THRESHOLD. É o tipo mais forte de compressão.

CONTROLE DE TONALIDADE (TONE CONTROL)

Circuito que permite realçar (reforçar) ou atenuar uma determinada gama de frequências  Regra geral, é composto de dois controles: um de graves, para as frequências baixas, e outro de agudos, para as frequências altas. Nos amplificadores mais sofisticados, tem-se ainda um terceiro controle para as frequências médias.

DELAY (ECHO)

É o efeito de eco que se pode aplicar à entrada do som. O delay contém regulagens como tempo do eco, quantidade de eco, e "força" do eco.

DIGITAL DELAY

Processador digital que simula ambientes com eco ou reverberação o som mais agradável. Muito usado como efeitos de vozes. Também pode ser usado para corrigir atrasos em sistemas de som em grandes áreas.

DIAGRAMA ESQUEMÁTICO (SCHEMATIC DIAGRAM)

Desenho ilustrativo do esquema de um aparelho. São mostrados todos os componentes (circuitos integrados, transistores, resistores, capacitores, etc.) com seus respectivos valores, ou não. Neste último caso é necessário que o mesmo seja acompanhado de uma lista de material, com todos os componentes devidamente especificados.

DIRECT BOX

1 ? Marca dos DI BOX da empresa americana Whirlwild Music Distribuitors lançado em 1981 o modelo IMP 2 tornou-se um sinônimo no Brasil para qualquer dispositivo de ligação direta em mesas de som.

2 ? É um casador de impedância que converte um sinal de instrumento em sinal de microfone. (Converte "Alta impedância" para "Baixa impedância") utilizado para ligar instrumentos diretamente nas mesas de som.

DISTORÇÃO (DISTORTION)

1: Deformação introduzida no sinal por qualquer dos elementos de um sistema de som, fazendo com que o sinal reproduzido seja alterado em relação ao sinal aplicado. Quanto menor a distorção existente, melhor será a qualidade acústica, ou a fidelidade, do sistema de som. As principais distorções que podem ocorrer em um sistema de som são as por Distorção por lntermodulação e Distorção Harmônica.
2: O efeito de distorção é a saturação do som. Quando o nível de entrada se torna muito elevado o sinal fica distorcido. Distorção e Overdrive são os dois modos em que estes efeitos podem ser feitos e podem gerar harmônicas de alta-frequência. A distorção é a personalidade do guitarrista, porque em alguns segundos, você já reconhece quem está tocando. Tem haver com o tipo de som que vai levar (pop, heavy, rock, etc.) e existem milhares de técnicas para regular uma distorção. A maioria dos amplificadores também possuem esse recurso. Como a intenção não é a de fazer propaganda ou influenciar para nenhuma marca, novamente lembro que essas são apenas exemplos para mostrar alguma referência.

ECO

Fenômeno físico da acústica. Acontece quando uma onda sonora reflete em um ou mais obstáculos e volta, levemente deformada, ao local onde já havia sido ouvida anteriormente provocando assim o efeito de repetição. Para que o ECO seja sentido o obstáculo deve estar uma distância acima de 17 metros.

EFFECTS

Define qualquer tipo de processador de efeito digital ou analógico. Exemplo: Delay, reverb, chorus e etc.

EQUALIZAÇÃO (EQUALIZATION)

Processo de alteração da curva de resposta de um equipamento por meio de filtros seletivos em freqüência com a finalidade de obtenção de uma resposta final plana ou com efeitos especiais. Correção da resposta de fitas cassete com as constantes de tempo de 120 microssegundos (fitas férricas) e 70 microssegundos (fitas cromo).

EQUALIZADOR (EQUALIZER)

1: Equipamento acessório cuja função é a de alteração da curva de resposta em freqüência. São normalmente empregados equalizadores de oitavas (10 faixas) e um terço de oitava (30 faixas).

2: Equalzar tem como princípio básico buscar o equilíbrio entre freqüências, seja num instrumento isolado ou num sistema de P.A. Você pode transformar completamente um timbre usando equalizadores, mas é importante que se tenha critérios para tanto, e não simplesmente vá alterando as freqüências ao acaso. Isso é muito importante, porque conforme você vai equalizando seu ouvido perde a referência do som original, e quanto mais longo for o processo, mais você se distancia do timbre real do instrumento. Portanto sempre compare o timbre original como o equalizado em curtos espaços de tempo. Outra utilização muito comum hoje em dia é tentar transformar timbres medíocres em ótimos com equalização e efeitos. Use isso sempre como última alternativa, tentando antes, obter o melhor resultado possível no timbre original. Existem vários tipos de equalizadores mas para que possamos distingui-los vamos conhecer os diferentes tipos de filtros que os compõe:


·                SHELVING: Aumenta ou diminui toda a gama de freqüências acima ou abaixo da freqüência escolhida, observando que sua atuação começa sempre gradativamente
·                    PEAKING: Neste filtro serão afetados apenas a freqüência escolhida (central) e as que estão imediatamente ao lado
·                       HIGH PASS FILTER e LOW PASS FILTER: Filtro Passa Altas e Filtro Passa Baixas - À partir da freqüência escolhida, você corta gradativamente as freqüências anteriores ou posteriores
·                    BAND PASS: Filtro Passa Bandas - Age como o anterior, simultaneamente nas altas e baixas freqüências
·                      NOTCH: Corta abruptamente a freqüência escolhida

Vejamos então os tipos de equalizadores que iremos encontrar:

·                     SHELVING: é o mais utilizado na maioria dos equipamentos caseiros, amplificadores e similares. São os famosos botões de grave, médio e agudo. Nenhum parâmetro pode ser alterado.

·                    EQUALIZADOR GRÁFICO: É utilizado nos pedais, em alguns amplificadores e muito utilizado em shows e espetáculos ao vivo. Ele divide o espectro das freqüências em frações de oitava. Os mais comuns são:
- Uma oitava - divide o espectro em 10 bandas de freqüência : 32/64/125/250/500/1K/2K/4K/8K/16K
- Dois terços de oitava - divide em 15 bandas de freqüência : 25/40/63/100/160/250/400/630/1K/1,6K/2,5K/4K/6,3K/10K/16K
Em equipamentos caseiros, é claro, as divisões são menores, chegando a apenas 3 bandas.
Cada banda é u m filtro Peaking, que não interfere nas bandas vizinhas.

·         EQUALIZADOR PARAMÉTRICO: Este é bem mais elaborado e o mais utilizado profissionalmente. Neste caso você pode escolher as freqüências e a largura da banda, ou seja, o quanto ele vai atuar nas freqüências vizinhas (é o chamado Q). Em equipamentos mais sofisticados e em softwares, você pode ainda escolher o tipo de filtro que quer utilizar em algumas bandas.


ESTÉREO/ESTEREOFONIA

Técnica de reproduzir sons registrados ou produzidos pelo rádio ou em sonorizações, a qual se caracteriza por reconstituir a distribuição espacial das fontes sonoras.
  
EXPRESSION PEDAL

Pedal de Expressão. Tem várias funções pré-ajustáveis dependendo do equipamento onde esta sendo utilizado. Pode operar como um simples pedal de volume, para deslocar a afinação em tempo real (pitch) ou ajustar de valores em processadores de efeitos (data entry).

EXPANDER 

O expander funciona basicamente como o oposto do compressor, aumentando os sons de baixa intensidade. Os controles são similares ao do compressor (dependendo do aparelho):
·                    THRESHOLD: Regula o ponto, em dB, onde o expander começa a atuar. Quando o som chegar nesse ponto ele será "empurrado para cima".
·             RATIO: Idem ao compressor, mas a relação é inversa: número de dBs que entra (geralmente 1)/número de dBs que sai(de 1 até infinito). Exemplos: 1: 2, 1: 6, 1: 20, etc.
·                             ATTACK E RELEASE: Idem ao compressor
Em alguns compressores, o expander vem junto, mas com regulagens fixas, ou apenas com o controle de Threshold.


FILTRO (FILTER)

Dispositivo que tem por finalidade eliminar sinais de uma determinada freqüência ou de uma faixa de frequências acima ou abaixo de um valor limite. Pode ser passivo, quando emprega apenas componentes passivos (resistores, capacitores e indutores), ou ativo, quando emprega componentes ativos (transistores, circuitos integrados, etc.). Os filtros mais utilizados são conhecidos pelo nome de sua resposta matemática característica: Butterworth - máximo plano; Bessel - resposta transiente ótima; Chebischev - boa rejeição de sinal fora da banda passante, etc.

FLANGER

É um efeito que "adiciona dimensão sonora", ou seja, é como se a guitarra entrasse num "tubo de vento", e foi muito utilizado na década de 80.
Também um efeito baseado no Delay, porém, aqui existe alterações na altura do som (afinação). Originalmente, concebido com fitas magnéticas, hoje é encontrado em unidades digitais.


FOOT SWITCH

Pedal com chave. Pode ser um pedal liga e desliga ou de pedal de contato usado em "sustain" de teclados e amplificadores de instrumentos.

FREQUÊNCIA (FREQUENCY)

Em Física, corresponde à variação periódica de uma grandeza. Em Áudio, refere-se à propriedade de um som possuir características mais graves ou agudas, dependendo do número de ondas completas por segundo - ciclos por segundo. A freqüência é medida em Hertz.

FUZZ

É uma distorção mais clássica, que remonta aos anos 60/70  o Big Muff é um pedal deste efeito. Exemplo clássico do uso de fuzz é o da guitarra na introdução de Satisfaction, dos Rolling Stones.

GAIN (GANHO)

Característica apresentada por um dispositivo amplificador que consiste em elevar o nível de um sinal aplicado à sua entrada. Se expressa em dB.

GND (GROUND) (TERMINAL DE TERRA)

Borne, geralmente situado no painel traseiro dos equipamentos de áudio, para sua ligação à terra, a fim de evitar zumbidos e realimentações, assim como prevenir o risco de choques elétricos.


HALL REVERB

Tipo de efeito digital. Simula a reverberação em uma sala de concreto. É um dos efeitos mais usados em processadores digitais. Adequado para vozes.

HZ (HERTZ)

Unidade de freqüência que representa um ciclo por segundo. Usam-se também os múltiplos: kHz (1 Hz x 1.000) e MHz (1 Hz x 1.000.000).

JAQUE (JACK)

Conector fixado ao equipamento, onde irá encaixado o plugue do cabo do componente a ser ligado ao equipamento.

LEVEL CONTROL (CONTROLE DE NÍVEL)

O termo mais usado em áudio é FADER ou simplesmente VOLUME.

LEAD GUITAR

Guitarra principal ou guitarra solo.

LIMITER (LIMITADOR)

Processador de dinâmica que trabalha inversamente ao compressor reduzindo um sinal de áudio quanto atinge um volume muito alto.

MÉDIOS (MID RANGE)

Faixa de frequências médias. Situam-se aproximadamente entre 800 Hz e 5000 Hz.

MONO

Único. Um canal de áudio

POWER SUPPLY

Fontes de energia. Transformadores de energia AC para DC. Em alguns casos significa eliminadores de pilhas ou baterias.

NOISE (RUÍDO)

Sinal indesejado e presente em um programa juntamente com os sinais de áudio. Pode estar presente tanto na gravação como na reprodução, na transmissão ou na recepção. Pode ser de alta freqüência (chiados, estalidos, interferência atmosférica por eletricidade estática ou descargas elétricas, etc.) ou de baixa freqüência (zumbido, vibrações, etc.).

NOISE GATE

O Gate não é, como se pensa, um redutor de ruídos. Ele apenas corta o sinal sonoro quando sua intensidade está baixa, e o ruído começa a aparecer. Como o próprio nome diz, ele é uma "porta", que quando aberta, deixa passar todo mundo - som e chiado. Suas regulagens também são similares às do compressor (perceba que sabendo o que é threshold, ratio, attack e release você já começa a poder regular vários efeitos):
·              THRESHOLD: Idem ao expander (sempre em escala negativa, porque você vai cortar o sinal quando ele estiver quase sumindo)
·               ATTACK: Determina a velocidade de abertura (sensibilidade) do gate.
·               RELEASE: Determina quanto tempo o gate ficará aberto ao atingir o nível do Threshold. Um Release curto pode provocar a sensação de um corte brusco no som (em caso de instrumentos que tenham sons prolongados) ou ser ótimo para sons transientes, como uma bateria.
Em gates mais profissionais você ainda tem filtros de freqüência, Low Filter (passa baixas) e Hi Filter (passa altas). Com os filtros você pode determinar quais as faixas de freqüência que irão disparar o gate - isso vai depender do timbre e do instrumento.

NOISE SUPRESSOR

Elimina ruídos e "hummys" do sinal de entrada, preservando o timbre original do som.

OITAVA

Intervalo de 12 semitons. A oitava relaciona-se com a freqüência da seguinte forma: dobrando-se a freqüência tem-se uma oitava acima da referência, dividindo-se a freqüência por dois tem-se uma oitava abaixo. Por exemplo, uma freqüência de 400 Hz está em uma oitava abaixo de outra de 800 Hz, e uma oitava acima de uma de 200 Hz.

OCTAVER (OITAVADOR)

Esse efeito dobra a nota executada, parecendo que existem 2 guitarras tocando em oitavas diferentes acima ou abaixo.

OVERDRIVE

Pense em distorção. É essa a característica-mor do overdrive. E como o nome já sugere, o efeito é de ganho-sobre-ganho, tornando o som mais sujo e pesado.

PHASER

é um tipo de efeito de modulação de atraso curto que gera o sinal através de um filtro do tipo Phase Shifting que atrasa a fase do sinal, gerando um "feedback" que é somado ao som original criando um efeito do tipo rotatório, como a famosa turbina de jato, por exemplo.

PITCH

Afinação.

PITCH SHIFTER

Esse efeito permite dobrar a guitarra em intervalos, dando a impressão de ter 2 guitarristas tocando. Existem os Pitchs inteligentes nos quais você diz qual escala está usando, e os não-inteligentes que dobram sem respeitar o intervalo da escala, apenas pela nota tocada.

Octave fica só em 8 semitons... Pitch você pode regular quantos semitons você quer!  Ou seja... pitch é um octave, mas octave não é um pitch.

PREAMPLIFICADOR (PREAMPLIFIER)

É o estágio de um amplificador de áudio que recebe o sinal fornecido pela fonte sonora (gravador, toca-discos, sintonizador, etc.), em baixo nível e corrige-o, entregando em sua saída um sinal.

"Q"

Termo utilizado em equalizadores paramétricos para se referir à largura de banda de um filtro, ou seja sobre quantas freqüências, vizinhas à central, ele atuará.

REVERB (REVERBERAÇÃO)

É a reflexão do som em paredes, tetos, mesas e outras superfícies que não apresenta um retardo suficiente em relação ao som original de sorte a que seja percebido como eco. Geralmente este retardo é considerado como de até 50 milisegundos.
Uma unidade de Reverb, simula o desenvolvimento natural de um som tocado em certo ambiente. Pode simular um grande salão, ou uma pequena sala, variando com a programação.


REVERB DE MOLA (SPRING REVERB)

É a simula de reverberação obtida através das vibrações de molas. É um reverb vintage.

SINTETIZADOR (SYNTHESIZER)

É um dispositivo empregado em sintonizadores e destinado a gerar uma freqüência precisa e estável, cuja precisão é determinada por um oscilador a cristal de quartzo, ao invés de um circuito ressonante L/C. Comparado a este último, um sintetizador pode ser parte de um sintonizador cuja freqüência de sintonia é determinada com grande precisão, livre de derivas ou erros de sintonia. Os verdadeiros sintonizadores digitais (ao contrário dos que possuem sintonia L/C convencional e mostradores digitais) usam sintetizadores, a fim de sintonizarem, em passos, canais de freqüência adjacentes sem passarem por freqüências indesejáveis existentes entre estes canais.

SUSTAIN

Permite que uma nota musical "soe" por mais tempo.

SWITCHES

Chaves eletrônicas ou mecânicas.

TALK BOX

É tipo um wah wah controlado através de uma mangueira que joga o som na boca e produz variações do som de acordo com as articulações bucais.

TREMOLO

Esse efeito divide o som em pulsos, entrecortando-o. A guitarra que faz a frase de introdução de Bem-Vindo Ao Clube, por exemplo, usa tremolo.

TUBE (VÁLVULA ELETRÔNICA)

Dispositivo que regula o fluxo de elétrons em um tubo de vidro no interior do qual se faz vácuo e serve para amplificar e controlar correntes elétricas. Era usada nos dispositivos eletrônicos antigos. Tem a propriedade de deixar os sinais de áudio agradáveis aos ouvidos e por isso ainda hoje é usada em microfones, pré-amplificador, amplificadores e transmissores de rádio.

VIBRATO

 É o nome dado à oscilação mais natural das notas, numa espécie de tremolo mais sutil. Por exemplo, a tremida de voz comum aos cantores líricos é o vibrato. Uma música em que esse efeito pode ser ouvido de forma bem sutil, diga-se - é no comecinho da introdução de Tender, do Blur. 

WAH WAH, PEDAL

Unidade de acionamento por pedal que pode ser usada como controle de tonalidade ou pressionada para obter o típico som de "wah".

Até a próxima postagem galera!